JUSTIÇA

Moraes formaliza pedido de extradição de Carla Zambelli

Deputada está foragida e teve o nome incluído na difusão vermelha da Interpol. Ministério da Justiça deve elaborar solicitação e enviar ao Itamaraty — para que a Itália seja comunicada

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), formalizou nesta quarta-feira (11/6) o pedido de extradição da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que está foragida e teve o nome incluído na lista de difusão vermelha da Interpol. Ela foi condenada a 10 anos de prisão por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Além do ofício encaminhado à Justiça, o magistrado também encaminhou a comunicação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a suspensão dos direitos políticos, e o documento à Procuradoria-Geral da República (PGR) para execução da pena de multa. 

Agora, o Ministério da Justiça deve elaborar o pedido e enviar ao Itamaraty para que ele comunique a Itália. Depois, a Itália julgará a solicitação em ao menos duas instâncias.

Zambelli foi condenada por unanimidade pela Primeira Turma da Corte pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica. Os integrantes do colegiado definiram 10 anos de prisão para a parlamentar, além da cassação, inelegibilidade e pagamento de multa de R$ 2 milhões. 

Segundo a investigação da Polícia Federal, a deputada e o hacker Walter Delgatti Netto teriam invadido seis sistemas do Judiciário por 13 vezes. Eles inseriram 16 documentos falsos, incluindo um mandado de prisão contra Alexandre de Moraes e ordens para quebra de sigilo bancário e bloqueio de bens do magistrado. 

A parlamentar é acusada de ser a mandante das ações criminosas. O objetivo era desacreditar o processo eleitoral brasileiro e colocar a opinião pública contra as instituições democráticas.

Fuga para a Itália 

No início do mês, Carla Zambelli anunciou que estava nos Estados Unidos e seguiria para a Itália, onde seria “intocável” por ter cidadania italiana. De acordo com a Polícia Federal, ela saiu pela fronteira terrestre com a Argentina em 25 de maio, por meio de Foz do Iguaçu (PR). 

No entanto, segundo especialistas, o aporte europeu não impede uma possível extradição da parlamentar — processo oficial pelo qual um Estado solicita e obtém a entrega de uma pessoa condenada ou suspeita de cometer um crime.

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Após saída do Brasil, parlamentar teve pedido de prisão determinado por Moraes nesta semana por fugir do país depois da condenação pela Suprema Corte, além do nome da Interpol. Os dados dela estão disponíveis para as polícias dos 196 países-membros da organização.

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