HOMICÍDIO EM BH

Homem acusado de matar desafeto em BH é inocentado em 1ª instância

Réu e vítima faziam parte de uma gangue no Bairro Sagrada Família. Conselho de sentença entendeu que não houve prova suficiente para condenação

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O Tribunal do Júri de Belo Horizonte absolveu Lucas Batista Corrêa, um dos acusados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pela execução de Thales Eduardo Faccio Fernandes, em 18 de novembro de 2022, no Bairro Sagrada Família, na Região Leste de Belo Horizonte. A decisão foi tomada durante julgamento na manhã desta quarta-feira (11/6), na capital, mas ainda cabe recurso. 

De acordo com a sentença, assinada pela juíza Fabiana Cardoso Gomes Ferreira, o conselho do 3º Tribunal do Júri da capital entendeu que não existem provas suficientes que comprovem a participação do réu no homicídio. Segundo as investigações, o acusado, conhecido como Luquinha, e a vítima atuavam em uma gangue que agia no Bairro Sagrada Família

No entanto, os dois se tornaram desafetos depois que Thales teria ado a vender drogas no domínio do comparsa. Conforme a denúncia do MPMG, inconformado com a “transgressão”, Luquinha, e um segundo homem, identificado como Axayel Augusto Rodrigues Brandão, o Axé, planejaram matar a vítima. 

A denúncia apontou que, no dia dos fatos, a dupla foi até o endereço da ex-namorada da vítima e invadiu o imóvel. Ao perceber a entrada forçada, Thales teria tentado fugir, mas foi executado na cozinha e morreu no local. Em seguida, os réus fugiram. 

“Os denunciados agiram impelidos por motivo torpe, por desavenças decorrentes do tráfico de substâncias ilícitas na região do Bairro Sagrada Família. Valeram-se de recurso que dificultou a defesa da vítima, posto que agiram de forma planejada e premeditada, colhendo a vítima de surpresa quando se encontrava no interior de sua residência. Além de ter sido surpreendida, a vítima estava em inferioridade numérica e desprovida de instrumental capaz de fazer frente às agressões sofridas”, destacou o MPMG. 

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"Axé" e "Luquinha" foram presos na época. As investigações da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apontaram, ainda, que a dupla não agiu sozinha, no entanto, os outros envolvidos não foram detidos e seguem foragidos. O julgamento de Axayel Augusto Rodrigues Brandão ainda não tem data marcada. 

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